Palavras soltas empoeiradas...

João Pessoa, 04 de Dezembro de 2011

Cartas, cartas, nunca as escrevo e nem as recebo, mas já que esta vai ficar engarrafada e jogada ao mar, jogada a própria sorte, a espera de ser encontrada ou nunca lida... a escrevo.
Um dia estranho, sem ciclos fechados, coisas a decidir, mas prefiro deixá-las sob a mesa e empoeirar...depois as limpo e quem sabe decido algumas e outras as jogarei ao mar. Não sei. Acredito que precisarei de muitas garrafas...
Por enquanto tento acalmar a alma, as borboletas que me afligem o estômago me alegram e ao mesmo tempo tiram meu sossego, deixá-las voar? Ou não? Não sei... acalmar-me parece impossível, tento me concentrar mas a cabeça gira e pesa, melhor jogar-se ao mar e deixar a onda me levar, mas o momento não permite, muitas pedras neste mar imenso, icebergs, conchas, ondas gigantes me desordenam...
Esperar a tempestade passar e até lá tentar me proteger do frio e caos.

Lourenço

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