Nova Vida

Rio de Janeiro, 18 de Dezembro de 2011 À minha querida Irresponsabilidade Vivo momentos de agonia, desespero. A espera constante tem me destruído em silêncio e a cada dia que passa, caminho mais próximo à beira do precipício. O medo e ansiedade são as minhas melhores companhias até então.  Estou muito satisfeita com a minha vida, não preciso de outra, pode até parecer egoísmo, mas não me vejo sendo acompanhada de uma outra vida pra viver,...
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Para meu amor de volta!

São Luís, 18 de dezembro de 2011. Amor,  Peço desculpas por todas as coisas tortas que eu tenho feito... Não fui justa contigo ontem (embora tenha sido tu quem se convidou pra me acompanhar naquele fatídico horários ao chópis). Peço desculpas por ter sido um pouco idiota e não educada recusando quando você disse que me acompanharia no Chópis... Enfim... Desculpa aí.... Era pra ser romântico, mas não tô conseguindo! =P ...
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Belém, 16 de dezembro de 2011. Por que eu fui tão longe? Se eu fui tão longe por que iria voltar? Se não posso voltar por que é tão difícil dá esse ultimo passo? Se fui tão longe e não vou voltar por quê me importo? Por quê? O Poeta Solitá...
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Saudades

Belém, 15 de dezembro de 2011. Tenho saudades das noites em que partilhamos de histórias e éramos amigos. Saudades de como te mostravas sempre humilde ante toda superioridade que havia nas nossas discussões tu dominavas as contendas e instaurava uma paz relativa. Tenho saudades das idas e vindas no cidade nova 6, do modo como olhas para a janela e tem o pensamento distante. No começo foi difícil mas consegui uma parcial aproximação de forma...
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Porque não nós?

Fortaleza, 10 de dezembro, céu nublado, sem estrelas, sem você. Por que? Por que a blusa deixada, porque o beijo de despedida, o abraço único, as últimas palavras, promessas e desejos construídos juntos, porque um mundo em que nós dois não somos estranhos? Por que a tarde de sorrisos, sentados e cobertos pela sombra da árvore, um toque no rosto, mãos entrelaçadas e tudo a ser dito? Por que o silêncio, por que o desejo, por que os nossos corpos,...
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Para você....

São Luís, 8 de novembro de 2011. Este sentimento que me angustia agora, busco palavras para descrevê-lo, sem encontrar. Seria tristeza? Angustia? Dúvida? Não sei! Talvez sejam todos. Queria poder te dizer que te esperei que te quis. Mas, teu coração não me pertencia, pensei em esperar, em lutar, mas tive medo. Medo de nunca me amar de nunca me dar teu coração, e foi esse medo que me fez desistir. Mas, quando te vejo perco o rumo, as palavras...
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A VIAGEM

Belém, 13 de dezembro de 2011. Foi triste e solitária como sempre, com certa aura sagrada e profana. Fiz o mesmo passo que fiz há sete anos atrás quando da Parte e por Ordem foi profetizado minha solidão. Estive sob a cadeira, ao luar e como podes ver na fotografia estava sob companhia daqueles dois únicos objetos que eram a água da minha sede e o peso do meu cérebro. Eu estive a beira do rio onde podia contemplar a escuridão e os pequenos pontos...
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NA PRÓXIMA MANHÃ

Belém, 12 de dezembro de 2011. Quando chegar a próxima manhã e seus raios solitários iluminarem a minha vida inútil talvez crie coragem e siga o rumo negro que me envolve feito uma manta gelada de escuridão. Dentro do meu quarto trancado eu espero estes raios, sentado ao meu canto, com um livro inacabado nas mãos e na cabeça. Sem esperança de continuidade meu coração se perde e minha alma cai neste vazio calamitoso. Para os outros é difícil...
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MENSAGENS

Estou respirando o mar e o cheiro da chuva. Uma lâmpada me ilumina em declínio. Tudo é treva na minha frente e há escuridão antes de mim. Como eu fui deixar isso acontecer?Eu não sei nadar, seria tão fácil deixar que essa escuridão daqui me levasse. Haveria uma breve agonia sim mas passaria, diferente dessa que só cresce. Em seu lugar ficaria o etéreo. Que bom seria voltar ao ventre da mãe. Esta escuridão... O que eu faço? Se eu vacilar? Se cair...
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IMPOSSIBILIDADES

Belém, 12 de dezembro de 2011. Certa mulher queria por fim e por todos acabar com a solidão do mundo. Tinha no seu peito muito amor pra dar e não admitia ante toda beleza vasta que se oferecia a vista dos mais óbvios sentidos haver gente que levava sua vida catando misérias do chão. Essa mulher olhava os mares que tinham peixes da mesma forma que o peixe tem o mar pra si. As terras que tinham toda variedade de árvores e plantas que por conseqüência...
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Ao Mestre

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2011. O senhor me disse que meu pior adversário era eu mesma. Quanto tempo demorou até que isso fosse percebido pelo senhor? Quando ainda era um jovem aprendiz também tinha este mesmo adversário? Como vencê-lo? Como lidar com ele? Aliás, tenho mesmo que lidar com ele? Mesmo estando tão óbvia essa luta contra mim mesma, só pude realmente ver quando o senhor me disse isso. E foram as suas palavras que me fortaleceram...
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Metades

São Luís, 9 de dezembro de 2011. Eu não acredito que cada pessoa tenha uma metade, sei que posso estar errada, mas simplesmente não consigo acreditar que em algum lugar do mundo exista alguém que vai ser o meu alguém. Não entra na minha cabecinha (nem no meu coração) isso. Não! Não! Não! Já vi e passei por tantas coisas que hoje em dia eu acredito que existam várias pessoas pra cada um de nós. Uma pra cada momento, pra cada fase. As pessoas esperam...
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Coração magoado...

São Luís, 8 de dezembro de 2011 Olá, pessoas! Queria escrever em uma melhor situação... Mas parece que quero jogar no mar apenas o que há de pior em mim... Hoje tô cheia de sentimentos negativos... Tá tudo tão confuso. O mesmo cara que ontem era só amor comigo, hoje parece ser o idiota que me evita. Há momentos em que me questiono porque continuo se os passos dele são de uma pessoa que quer parar. Não quero ficar na vida de alguém pela metade,...
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Aprendiz...

João Pessoa, 8 de dezembro de 2011 Olá! Percebo hoje, que não sei de nada sobre a vida ou o pouco que sei não me deixa resolver de forma segura a minha própria vida... Que vida é essa? Percebo a cada dia que se passa, que as coisas que acredito não existem, as pessoas que conheço, não as conheço de fato, os lugares que passei já não existem mais. O momento não é propício para devaneios, mas pra que temer dizer, fazer, dançar, gritar, falar,viver...não...
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Tem que acontecer...

João Pessoa, 07 de dezembro de 2011 Estou agora no meu aconchego e querendo vários sorrisos sinceros e abraços, aiai...hoje o dia foi difícil, não faltou um pedaço de mim, me faltou inteira, me senti em um abismo...nossa que coisa estranha, hoje queria estar em outro lugar, lugar este onde não reconhecesse nenhum dos rostos à minha frente. Uma coisa estranha aconteceu hoje no ponto de ônibus, era uma família, marido, esposa e filha a espera...
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Armadilhas...

Salvador, 20 de Outubro de 2011.Lord silencioso,És tu, quem nada fala e tudo diz. Minha curiosidade aguçada pelos teus olhos discretos, movia-se sob o desejo de conhecê-lo naquele dia. Tua presença tão agradável logo deixou-me entrelaçar no teu silêncio tentando arrancar de ti poucas e quase nada, palavras. Teu gesto, um Lord, o cuidado e o mistério que pairava no ar encarregaram de prender-me a ti como cola, um grude. Minha insistência de não ceder...
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Conto do Grande Nada

Belém, 6 de dezembro de 2011. Na cidade perdida do Grande Nada havia uma represa feita pelos Velhos Homens sem Coração. Sua construção custou a Floresta Imaginária e todas as Árvores do Espírito Criativo foram arrancadas e atadas uma à outra por Cordas de Enganação e Ilusão. Represou-se o Mar da Alma e todos os seus afluentes, tanto aqueles que desaguavam no Rio da Felicidade (diga-se de passagem: tenros filetes da Água Pura do Amor) quanto as...
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Hoje vou assim...

João Pessoa, 6 de dezembro de 2011 Boa tarde! Mais uma tentativa de escrever-te uma carta, como já disse, fechar ciclos pra mim é complicado como também acertar meus pensamentos descompassados, em frases, frases para serem lidas ou esquecidas ou arquivadas... O momento não é o mais propício para estes sentimentos, chuvas torrenciais, terremotos, nuvens pesadas pairando no ar, uma música de fundo que movimenta a alma e os devaneios, relaxar,...
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Carta Introspectiva

Belém, 6 de dezembro de 2011. Talvez rasgue essa carta antes de ler, talvez leia sem ler, passando a vista rápido sob sombras de palavras que pelo seu sentido, conhecimento ou simplesmente fonética lhe caem melhor ao pensamento para que construas uma imagem de mim na qual a carta irá lhe convir ou ainda jogue as chamas todas as linhas fazendo com que se percam todos estes dizeres de uma alma aflita. Eu entendo e faria o mesmo se não tivesse,...
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Uma rede na varanda

João Pessoa, 6 de dezembro de 2011Uma rede, ah como queria aquela rede na varanda, esquecer de tudo e só nela seguir com seu balanço tranquilo, mas será que tranquila é a manhã que me chama lá fora? Não, acredito que não, nada será tranquilo, mas nada já não é tranquilo faz muito tempo...Ei você aí, traz uma vodka pra esquentar meu coração, pois a minha guerra interna já começou e aquela rede me espera e é onde pretendo passar meus dias mais tranquilos,...
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A Arte de Ser Sozinha

São Luís, 5 de dezembro de 2011 Não saber qual o seu lugar no mundo é uma coisa chata e encontrar seu lugar é uma tarefa árdua. Eu nunca me encaixei onde as pessoas julgavam o lugar correto. Na infância gostava de andar com os meninos, correr na rua, me sujar, me jogar. Ser criança. Na adolescência andei com as meninas, saí com as meninas, paquerei com as meninas, mas nunca me senti parte das meninas... E agora, uma jovem adulta, não me encaixo...
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A história de nós duas...

São Luís, 28 de agosto de 2011. Pensei, fugi, parei........ Chorei, pensei, rezei.......... Novamente tentei e de novo falhei! Então pedi ao meu Senhor que se fosse falhar na vida na carne, que ao menos tivesse alguém fiel ao meu lado, para quando não conseguisse sequer abrir os olhos............ Então, eis que ele me responde que nada poderia fazer.......... Novamente o desespero e a desesperança tomaram conta de mim! Entretanto, contrariando...
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Minha filha está curada!

Campinas, 8 de outubro de 2011. Minha família e queridos amigos, Há 199 dias procurava chão e não achava, quando o diagnostico de leucemia invadiu a vida de Amanda e a nossa vida. Pensei: meu Deus, o que vai acontecer com a minha filha? Será que eu como mãe posso curá-la? A minha imperfeição é tão grande, o meu amor por minha filha é tão grande, que acreditei na cura da sua doença: a Síndrome da Mielodisplasia . Resolvi entregar Amanda...
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Resposta da Mann ao "Eu sou decepcionante"...

São Luís, 11 de junho de 2010. Sol! Decepção não era o que eu sentia quando você chegava e me devolvia a paz, depois que eu havia destruído meu quarto todo... Não, não era decepção! Não era isso também que eu sentia quando esperava ansiosamente por suas cartas... Sempre uma história nova... Seu jeito único e meio irônico de escrever prendia (e ainda prende) minha atenção como ninguém! (Não é à toa que eu estou por aqui...) Decepção??? Não...
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Mãe, Penso em você todos os dias...

São Luís, 5 de dezembro de 2011 Mãe, Hoje... Estou com saudade daquele tempo. Saudade de um tempo que eu era feliz, não que hoje não me reste motivos para sorrir, mas aquele tempo?! Eu era muito feliz. Teve um tempo que podia dormir tranqüila, porque eu sabia que quando acordasse você ia estar ao meu lado, ia me sorrir ou me acordar com um beijo. E quando eu tinha medo ou sofria de amor, você colocava a mão no meu coração fazia uma prece...
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Se hoje choro é porque fiz alguém chorar por mim

Juazeiro do Norte, 5 de dezembro de 2011 Se hoje choro é porque fiz alguém chorar por mim Se ele soubesse o quanto me dói a verdade dizer-lhe Mas o que posso fazer É o que o meu coração clama! Ele diz que tenho o coração duro Mas não é verdade. Me dói tanto Parece que o outro soube fincar bem as garras em mim Encarar o seu olhar foi o pior Ter que ver...
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Apenas uma carta de amor...

São Luís, 24 de Março de 2011. 02:01 am. VIDA  Não sei precisar qual foi a última vez que escrevi algo direcionado a alguém. Talvez tenham se passado uns dois ou três invernos desde que um evento desse tipo tenha ocorrido. E antes que eu comece a listar as razões pelas quais te dirijo essas palavras que teimam em madrugar comigo, gostaria de justificar o fato de ter escolhido a palavra vida para encabeçar esta breve crônica insone. Escolhi-a...
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Não sai nada da minha mono...

São Luís, 5 de dezembro de 2011. Oiiiiiiiiiiiiii.... Manhã de sol nessas terras abençoadas!!! Mas aqui faz frio... Graças ao meu querido e velho amigo ar-condicionado! As boas novas que trago? Minha memória tá ruim... Acho que eu não tenho boas novas...  Tô dodói, sinto fome, tenho preguiça e fui muito relapsa com minha monografia esse ano... Tenho muitas dúvidas e uma vergonha enorme de chegar pra minha orientadora e dizer que eu só...
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Segunda, terça, quarta...

João Pessoa, 05 de dezembro de 2011 Olá! Um "olá" para não gritar um "Ei baby come on!", esta carta vem falar de coisas que nem mesmo eu sei, mas se Deus escreve certo por linhas tortas, só sendo um Deus mesmo, pois eu, humana, cheia de defeitos, aprendiz da vida, não sei escrever e muito menos certo por linhas tortas... Mas as tentativas são constantes e necessárias, estas borboletas precisam voar. Como nenhum ciclo consigo fechar de maneira...
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Palavras soltas empoeiradas...

João Pessoa, 04 de Dezembro de 2011 Cartas, cartas, nunca as escrevo e nem as recebo, mas já que esta vai ficar engarrafada e jogada ao mar, jogada a própria sorte, a espera de ser encontrada ou nunca lida... a escrevo. Um dia estranho, sem ciclos fechados, coisas a decidir, mas prefiro deixá-las sob a mesa e empoeirar...depois as limpo e quem sabe decido algumas e outras as jogarei ao mar. Não sei. Acredito que precisarei de muitas garrafas... Por...
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Decidi escrever cartas...

São Luís, 4 de dezembro de 2011. Oi, estranho... Há muito tempo venho abandonando certos vícios... Eu sinto falta de escrever cartas... Por isso hoje acordei com vontade de escrever essa carta... Coincidência ou não... Hoje foi o dia em que eu acordei me sentindo mais sozinha... Acordei louca pra esquecer problemas... louca pra esquecer quem sou... As coisas andam tão difíceis que é facim, facim esquecer de mim... Aqui faz calor.... o tempo...
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