Nada não...

São Luís, 4 de junho de 2014

Olá, estranho...

Em primeiro lugar eu queria lamentar ter excluído o seu número do meu celular e não tê-lo guardado na memória... Mas agir por impulso tem sido um defeito com o qual tenho convivido nos últimos 27 anos, não sei controlar isso...
Quero te pedir desculpas também por todas as vezes que eu te ignorei, pelo simples fato de que tenho medo de amar de novo... Estavas certo quando falou que não sou a primeira pessoa no mundo que passou por um sofrimento, uma decepção amorosa... Mas dá uma revolta saber que quando, finalmente, resolvi me lançar e me arriscar, você me virou as costas.
Você acha legal a pessoa te incentivar a voar pra depois te dar um tiro no peito e te jogar ao chão de novo?
Nas últimas 48 horas tenho pensado nisso, tenho tentado, em vão, entender o que se passava na sua cabeça quando me incentivou a viver de novo, a sonhar... E depois fez o que fez.
Compreendo que talvez na primeira investida você só quisesse, sei lá... Nem sei mais o que pensar... 48 horas atrás eu era cheia de certezas que foram-me tiradas com um simples "seria bom que pensasse que isso é um fora".
Eu gostei de viver os últimos 15 dias... Gostei de desejar te encontrar a qualquer momento, esperar que fosse você abrindo a porta da sala, esperar que você viesse falar comigo, porque ainda me sinto insegura demais pra falar com você... E hoje vejo que tinha meus motivos pra temer, né?
Eu não queria entregar meu coração tão fácil como entreguei agora...
Estou levando bronca de todos, porque simplesmente nas últimas 48 horas não tenho pensado em outra coisa, não tenho feito nada além de questionar o que foi que eu fiz. E eu fiz algo?
Honestamente, não vejo nada além de uma boba que saiu por aí distribuindo foras achando que tinha encontrado um novo amor, um homem maduro...
Enfim...
Nada não.

Fica com Deus.

Sua Yaya.


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Uma velha carta de amor...

São Luís, 4 de outubro de 2009.

Oi... 
Em primeiro lugar quero manifestar o grande medo que sinto de que a Soraya risonha e feliz não exista. Talvez nunca tenha existido... Talvez tenha sido apenas alguns momentos meus. O que sinto não tenho coragem de falar, isso é fato. Sempre fui assim... Mas se queres saber, exporei isso da única forma que faço: bem vindo ao meu mundo! 
Hoje à tarde dormi... dormi muito bem por sinal... Mas acordei com um susto: a janela estava aberta. Acontece que a janela sempre está aberta quando durmo a tarde, mas eu não me toquei que estava de tarde e gritei com Ni de uma forma horrorosa... Fechei a janela de um jeito que não sei como não machucou, e gritava que ela ia me pagar, de alguma forma, por ter aberto a janela enquanto eu dormia... Fiquei muito nervosa, com raiva, cheguei a ficar sem ar por isso... Mamãe achou que alguém tava passando mal pela forma que eu gritei e bati nas coisas... 
Foi só quando fui ao banheiro, o único lugar em que fico sozinha na casa, que percebi minhas roupas. Não eram minhas roupas de dormir, eram as roupas que eu usei o dia inteiro... Não era de manhã, não tava amanhecendo... Eu senti... Eu sinto que eu estou ficando louca... 
Passei horas chorando no banheiro, assim como faço agora... Eu não tenho me comportado como uma pessoa normal, eu não faço coisas de gente normal... eu te dou as costas do nada, me aborreço com você por você estar calado... Nunca sei o que quero... 
Às vezes sinto que quando eu pergunto se você tem certeza, ou se você quer terminar, estou me referindo ao fato de que eu sinto que estou ficando louca... Eu não quero isso pra mim... Nem pra você!!!
Acabo de te ligar a cobrar... A Amazônia Celular (pra vocês terem só uma ideia de quantos séculos é essa carta...) ia implantar a “mensagem a cobrar”, mas virou Oi... Aí, acabou-se o sonho de fazer os outros gastarem... O que tava falando?
Ah, lembrei...
Só queria te dizer que perdi nosso filho de novo... Mas, não fica triste, amor... A gente é jovem, saudável... Podemos tentar de novo... kkkkkkk... Brincadeira! É que tu vive perguntando da minha menstruação... E a preocupação de homem quanto à menstruação é só essa, né?
Voltando à nossa conversa... Quero te pedir que não faça perguntas sobre o que eu escrevi, escrevo ou escreverei... Se me escrever, até respondo, mas não faça isso pessoalmente... O fato de que escrevo o que eu não falo já mostra que eu não quero falar... Respeite isso e seremos felizes!
Mensageeeeeeeeem! 
Aposto 1 real que é você... Ganhei! Tá me devendo 1 real! (Sobre isso você pode falar pessoalmente!) 
No twitter não tem perfil, mas eu fiz a campanha “siga meu namorado!”. O que é a mesma coisa de ter te assumido... Não sei se tem Hotmail, mas há aquela porrada de frases que boto pra você... E todo mundo sabe que é você porque todo mundo é do meu orkut... E no meu Orkut tem um álbum chamado “quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos...”, cuja capa é uma foto de nossos pés juntos e que só tem fotos nossas... 
No facebook está escrito que estou em relacionamento sério com você. O badoo eu excluí porque tenho namorado. Todo mundo no GT sabe que tenho namorado um antipático e há tempos e que vivemos em pé de guerra e só não vamos pra cama por respeito ao nosso futuro... E por não termos uma cama também! 
No meu blog há varias postagens direcionadas para você (não sei como ninguém comentou isso até hoje [kikiki]), além daquela, lógico... Se colocar teu nome completo no Google aparece o Bibliotecária Escandalosa como referência com o meu voto de casamento... Alguma dúvida de que você é o oficial ou eu preciso terminar com os outros mesmo??
E... Porque tu não me chama de “amor da minha vida”? Sério, pra quem dizia no começo que não conseguiria ficar sem me chamar de “amor”, até que tu tá te saindo muito bem, viu? 
Peraê... ops... 
Peraí, Clark Kent! 
Foi você quem começou a não ser tão franco assim... E nem me pergunte o porquê, pois eu não lembro! 
Soooooooono... 
Vergonha... 
Vou já dormir... Amanhã será um novo dia... Vou já encher minha bolsa com biscoitos... Não posso esquecer minha escova de dente... Droga! Eu não comprei escova de dente! 
E agora? (quem poderá defender o mundo de meu bafo??) 
<< Fugindo da carta... Meu irmão tá com um perfume de bebê que tá me dando inveja... Acho que é mamãe bebê de laranjeira...>> 
Bom, pra terminar << Diabéticos, saiam da sala>>... 
Eu queria dizer que os 8 meses que passei do seu lado foram os melhores da minha vida... Independente das confusões mentais... Eu amo cada segundo que passamos juntos... Independente do que acontecer, da forma que terminarmos... Sei lá, eu quero ser tua amiga... Eu gosto de você, te amo mesmo... Talvez a gente se dê muito bem na cama... Enfim! Talvez como casal a gente não dê certo, mas eu quero ser tua amiga sempre, e eu vou infernizar tua vida se não quiser! 
Eu sou feliz do teu lado... independente do meu estado físico (dormindo, doente, com o rosto inchado e roxo...), do estado espiritual e psicológico (lê-se louca da cabeça!!!)... 
Não, eu não estou terminando... E o fato de eu te pedir pra terminar e de esperar você aceitar que terminamos é a prova de que eu não (Lê-se: NÃO!) quero terminar mesmo. Se eu quisesse já o teria feito... Eu tenho apenas medo por ti... Tenho medo de que não termine por vergonha... 
E outra moço, as amizades que você fez com o nosso namoro não devem acabar com ele. Que é? Vai me impedir de ir a tua casa?? << Me impedir de comer os salgadinhos de sua mãe???>> Qual é a tua? Não vou parar de falar com tua família porque tu é tosco e esquisito... Sim, talvez eles não me queiram mais por perto quando conhecerem sua futura esposa... Mas aí, eu posso criar vergonha na minha cara... 
Meu braço dói... 
Enfim... Com essa carta espero ter transformado em pó todas as tuas dúvidas << lendo, a Mann disse que as dúvidas dele devem ter aumentado! Kkkkkkkkkkkkkk>>, e espero também ter te ensinado o que é uma carta decente (no mínimo 4 laudas, menos que isso é bilhete!)... Só queria dizer que eu te amo... E que você me fez ver meus sonhos como coisas possíveis (era difícil imaginar 5 filhos, 1 cachorro e 1 quintal enorme sem ninguém pra cuidar... O_O)!
Como já deve ter percebido não tenho a menor ideia sobre qual Soraya você vai conviver mais... Mas, espero reencontrar a Soraya por quem você se apaixonou... Ela me parece ser uma pessoa legal, apesar de ter negado a própria existência desde o seu surgimento... rsrssr 
O mais estranho, ou por mais estranho que pareça... Você tem sido a pessoa em quem eu mais confio durante os últimos 8 meses (ou nos últimos 23 anos!). Mostrei pra você, falei, escrevi... Coisas de Soraya Cristina Barbosa Carvalho que ninguém nunca viu, ouviu ou leu... 
Eu te amo muito, porra!
Kkkkkkkkkkkkk
Acho que sou louca mesmo... Essa coisa de que eu quero que os outros adivinhem o que eu quero é reclamação antiga aqui em casa... O Márcio falou sobre isso pra mim outro dia... Ele disse que eu deveria falar mais e deixar você adivinhar menos, mas eu... não consigo, entende? 
Eu não sei pedir ajuda, não sei pedir favor... Eu começo, dou sinais, mas não falo nada! E... Eu confio em você!!! Deixo ler tudo o que escrevo, mostro coisas da minha vida que ninguém vê (estou falando disso mesmo Shiiiiiiiiiiiiiiiii), falo tudo o que me vem a cabeça, eu não me sinto livre assim com ninguém... Sim, eu converso sobre tudo da minha vida no Google Talk com estranhos, mas escrever é algo que faço com todo mundo! Mas, falar eu só consigo com você... E nem reclama que tu que falou que só falava comigo pessoalmente, e que de outra forma não aceitava... (aqui eu tentei convencê-lo a se acostumar a ler sobre meus problemas... Teve uma época em que eu só falava assim: tu não leu meu blog??? E em uma anterior, eu lhe dava a agenda mesmo). 
Lembra? 
Não, né... Lógico... é tudo culpa minha, né??? =P 
E, pelo amor de Deus, não duvide do que eu sinto... Mas, eu pensei, penso volta e meia, que você não é o cara certo... sei lá! Eu sempre pensei que o cara certo teria mais atitude... Parece que pra tudo você espera meu sinal, meu pedido ou qualquer coisa assim... Eu queria que, ao invés de passarmos horas falando até o ano em que eu resolvo te beijar, que você me beijasse sem que eu desse o primeiro passo sempre... Eu já te ameacei várias vezes, mas vou me levar a sério essa semana. 
Depois acha estranho quando pergunto “quié?”, quando você me beija do nada... Te toca, coisa, tu me acostumou sem isso desde o começo, mas... Se isso não mudar essa semana, vamos ter uma relação totalmente assexuada! =P 
Falei... Ufa!!! 
O fato de que botou loucura entre aspas significa que não acha que essa loucura seja realmente uma loucura??? =P

Te amo muito... Tião pra sempre.


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Sinto-me assim...

São Luís, 17 de março de 2014.

Amor,

vários foram os dias que passei sem ti, e ainda hoje sinto-me sufocada.
Sei que em ti nada dói quanto a distância que hoje temos um do outro... Mas em mim tudo dói, é febril...
Dói em mim te ver de longe e não poder chegar perto... Porque hoje, ainda que perto, tenho que ser distante... E como dói ser distante...
Queria o calorzinho do teu abraço, a alegria do seu sorriso, queria me ver nos teus olhos como muitas vezes fiz em um tom de provocação... Porque, em outros tempos, tu me disse que isso te fazia bem: poder TE ver nos meus olhos.
É engraçado o quanto ri disso na época, mas hoje olho pra trás e sinto falta dessas coisas sem sentido que tu um dia me disse numa tentativa de ser romântico, talvez...
Hoje alguém me disse que você estaria por perto, e eu corri em tua procura porque pra mim era importante poder te ver de novo... Ainda que minha pele não pudesse ficar com teu cheiro outra vez... Parece que o visual hoje é tão importante... Parece que ele pode preencher vazios... Vazios enormes que você deixou, Mozzy.
Sinto-me sufocada pela conversa que um dia precisaremos ter... Porque, ainda hoje, nada faz sentido em minha cabeça e eu só sei dizer que sinto tua falta e é tão cruel a vida sem tua companhia, sem o teu carinho, sem você apertando com força minha mão no fim de um simples Pai Nosso...
Coisas pequenas que pra você nunca tiveram importância, hoje me fazem falta... E eu sufoco procurando você em outros olhos... Tentando me ver como eu me via nos teus.
Sinto tua falta... O resto é passado.

Rakastan Sinua.

Sol.
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Juazeiro do Norte, 11 de dezembro de 2013

Ao navegar na internet, me deparei com este texto brilhante, e resolvi compartilhar:

Quem me estuprou.

Hoje fui estuprada. Subiram em cima de mim, invadiram meu corpo e eu não pude fazer nada. Você não vai querer saber dos detalhes. Eu não quero lembrar dos detalhes. Ele parecia estar gostando e foi até o fim. Não precisou apontar uma arma para a minha cabeça. Eu já estava apavorada. Não precisou me esfolar ou esmurrar. A violência me atingiu por dentro.

calcinha, em frangalhos no chão, só não ficou mais arrasada do que eu. Depois que ele terminou e foi embora, fiquei alguns minutos com a cara no chão, tentando me lembrar do rosto do agressor. Eu não sei o seu nome, não sei o que faz da vida. Mas eu sei quem me estuprou.

Quem me estuprou foi a pessoa que disse que quando uma mulher diz “não”, na verdade, está querendo dizer “sim”. Não porque esse sujeito, só por dizer isso, seja um estuprador em potencial. Não. Mas porque é esse tipo de pessoa que valida e reforça a ação do cara que abusou do meu corpo.

Então, quem me estuprou também foi o cara que assoviou para mim na rua. Aquele, que mesmo não me conhecendo, achava que tinha o direito de invadir o meu espaço. Quem me estuprou foi quem achou que, se eu estava sozinha na rua, na balada ou em qualquer outro lugar do planeta, é porque eu estava à disposição.

Quem me estuprou foram aqueles que passaram a acreditar que toda mulher, no fundo no fundo, alimenta a fantasia de ser estuprada. Foram aqueles que aprenderam com os filmes pornô que o sexo dá mais tesão quando é degradante pra mulher. Quando ela está claramente sofrendo e sendo humilhada. Quando é feito à força.

Quem me estuprou foi o cara que disse que alguns estupradores merecem um abraço. Foi o comediante que fez graça com mulheres sendo assediadas no transporte público. Foi todo mundo que riu dessa piada. Foi todo mundo que defendeu o direito de fazer piadas sobre esse momento de puro horror.

Quem me estuprou foram as propagandas que disseram que é ok uma mulher ser agarrada e ter a roupa arrancada sem o consentimento dela. Quem me estuprou foram as propagandas que repetidas vezes insinuaram que mulher é mercadoria. Que pode ser consumida e abusada. Que existe somente para satisfazer o apetite sexual do público-alvo.

Quem me estuprou foi o padre que disse que, se isso aconteceu, foi porque eu consenti. Foi também o padre que disse que um estuprador até pode ser perdoado, mas uma mulher que aborta não. Quem me estuprou foi a igreja, que durante séculos se empenhou a me reduzir, a me submeter, a me calar.

Quem me estuprou foram aquelas pessoas que, mesmo depois do ocorrido, insistem que a culpada sou eu. Que eu pedi para isso acontecer. Que eu estava querendo. Que minha roupa era curta demais. Que eu bebi demais. Que eu sou uma vadia.

Ainda sou capaz de sentir o cheiro nauseante do meu agressor. Está por toda parte. E então eu percebo que, mesmo se esse cara não existisse, mesmo se ele nunca tivesse cruzado o meu caminho, eu não estaria a salvo de ter sido destroçada e de ter tido a vagina arrebentada. Porque não foi só aquele cara que me estuprou. Foi uma cultura inteira.

Esse texto é fictício. Eu não fui estuprada hoje. Mas certamente outras mulheres foram.


Texto de Aline Valek.
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Desculpas

São Luís, 20 de outubro de 2013


Ao tentar explicar o que se sucede, vejo que nem eu mesma sei contar pelo quê estou passando. 
Tento forçar a memória para buscar sentido a isto tudo, mas não me lembro de nada que justifique ou explique. Você não me fez nada, não tenho raiva nem nada do tipo, mas me afastei de uma tal foma que hoje a distância entre nós é tão gigantesca, que sinceramente não sei como agir. 
Quando penso que vou te encontrar, fico animada, digo pra mim que vou te abraçar, conversar e pedir desculpas por ter deixado chegar a este patamar. Mas me congelo, as palavras não saem, meu corpo endurece. 
Você tenta quebrar o clima, manda mensagem, pergunta de mim aos outros, tenta se aproximar. Tudo isso aconteceu por minha causa, admito que toda a culpa é minha. Sei que parecerá clichê, mas não é você, sou eu. Veja que não é só você que foi distanciada da minha vida. Sei que perguntará o motivo desta distância entre um determinado grupo. Não sei, eu definitivamente não sei.
Hoje me indago repetitivamente sobre "quem realmente eu sou". Tento, admito quê com grande fracasso, me descobrir. 
Independente de qualquer coisa, muito obrigada pela amizade, carinho, cuidado, pelas lembranças (por fazer parte significativa de umas melhores partes da minha vida), pelo zelo, enfim por sempre, mesmo no momento de distanciamento, nunca me esquecer. Obrigada!!!!
Pela falta de coragem, D., peço desculpas aqui, tanto pelo sumiço como pela blindagem que hoje carrego.    



M.M.   


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Amiga, te amo

São Luís, 19 de agosto de 2013

Bruninha

Fico vendo suas postagem no facebook, queria saber o que dizer. Queria aproveitar mais tempo com você e mostrar como és especial para mim e pro restante da Turma. Mas as palavras me faltam. 
O medo de não saber como agir e o que falar, me paralisa. 
Atualmente, me sinto como você, sem forças, como se tivesse sozinha, mesmo com pessoas ao redor. Também tenho medo desta fase. Qual direção tomar? É o que sempre me pergunto. Ainda não encontrei a resposta. Acho que, principalmente, por isso não sei o que devo fazer. 
Como posso te animar, motivar e não desistir de você, se aos poucos vou me esquecendo de quem sou.
Quero (mesmo que seja de longe) que pense que sou decidida, e assim encontrei neste alguém vazio, a força pra continuar. 
Não quero compartilhar meus sentimentos por medo de quê afunde mais nesta depressão.
Amiga, rezo por ti, por nós. 
Tenho vários medos, de me perder, de te perder. 
Pensei que estavas melhor, e isso me consolou. Mas vejo o peso das palavras que escreve, e, por isso, tenho raiva da minha falta de ação. 
Faria algum diferença eu aí perto de você? Me perdoaria pelas minhas faltas?
Eu queria que a vida fosse mais florida pra você. Também queria que o tempo voltasse. Lembra que não fazíamos parte da mesma "turminha", quase não nos falávamos. E agora estamos aqui, compartilhando momentos. 
Saiba que você me marcou muito, pela sua força, pelo seu sorriso, pela sua amizade. 
Eu te amo, te respeito e prezo muito a sua amizade.

M.M.

      
 
 
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Levanta a cabeça e corre, guria!

Amiga,

hoje tu me ligou desesperada pra eu fazer algo que tu me pediu domingo pra não fazer.
Te apoio domingo, hoje não.
Creio que não estou te afastando, de forma alguma, de teu amor por esse cara, mas quero te reaproximar de teu amor próprio, esse sim, você está perdendo.
Amiga, o cara falou repetidas vezes que não quer mais... Deixa ele ir!
Vai doer um pouco, mas, como acontece com toda dor, a gente só precisa ser um pouquinho mais forte, depois passa!
Volte para a sua vida, se dedique aos teus estudos, saia com tuas amigas, curta mais os momentos e deixa a solidão apenas para pensar um pouco!
Minha última conversa com ele só me mostrou o quanto eu estou sendo ridícula por tentar por ti algo que só tu e ele podem resolver. E se uma parte não quer, a única coisa que eu posso fazer é estar ao teu lado e dizer: "seja forte!".
Eu sei que ele é importante pra ti, não duvido mais!
Eu sei que estou pondo a nossa amizade em risco por dizer isso, mas acabou!
Hoje de manhã tava pensando em quantas vezes fiquei assim como você, mas eis o ponto chave: a gente só pensa nas maravilhas de nosso namoro quando ele chega ao fim, é masoquismo!
Passamos o relacionamento todo nos queixando, colocando defeito no cara que está com a gente e no fim, não sei se passamos a enxergar ou ficamos cegos, a gente pensa em tudo como se fosse a melhor coisa do mundo estar junto. Se foi, por que não estamos mais?
Entendo bem que você queira esperar, eu também esperaria... Mas, não corre atrás dele... 
Respeita o tempo dele... Porque se for pra vocês ficarem juntos, vocês vão ficar, não tem como fugir do destino. Mas se não for, a gente não pode obrigar peças diferentes se encaixarem!
Dá um tempo, cuida de você... Seu comportamento esses dias não é de alguém que ama!
Você precisa se amar primeiro!

Beijo!
Te amo muito!
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Essa carta foi enviada a uma amiga há um ano e reflete o que eu faço hoje... Meu namorado terminou comigo e eu senti todo o desespero que ela sentiu nessa época... Reli o meu email pra ela, vi como ela está hoje e percebo que nosso sofrimento tem um fim e nossa felicidade nos espera.
Espero que o email ajude outras pessoas como ajudou minha amiga e como me ajudou agora.
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